Quero a parte doce do amor,
a amarga não pretendo degustar,
quero o lado que é claro,
do escuro não vou ficar.
Quero a metade que é sincera,
da falsa eu vou me afastar.
Quero todas as certezas,
nas dúvidas não convém estacionar.
Quero sempre acreditar,
e jamais ter que duvidar.
Quero, do amor, a sutileza,
toda a sua beleza.
Do seu lado sujo e feio
tenho pânico e receio.
Quero o brilho do amor,
sua parte opaca
que se afaste de mim, por favor.
Quero a verdade nua e crua
e as reais possibilidades.
Quero as estações firmes
e nenhuma tempestade.
Quero o vento em forma de brisa
sem o furacão que aterroriza.
Quero me declarar, me expor, me mostrar
sem desconfianças, sem depois ter que me lamentar.
Quero, do amor, a parte mais bonita,
quero a mais preciosa e a mais rica,
a mais bela e enfeitada,
a mais calma e iluminada.
Quero ouvir e dizer eu te amo
sem antes precisar fazer planos,
sem ter que medir minhas palavras,
sem, pra isso, ter que estar sonada ou dopada.
Quero dizer, eu te amo, lúcida e acordada,
sem posteriores arrependimentos
característicos de amores que nunca dão em nada.
Quero, do amor, só aqueles momentos
indolores e tranquilos, jamais os sangrentos.
a amarga não pretendo degustar,
quero o lado que é claro,
do escuro não vou ficar.
Quero a metade que é sincera,
da falsa eu vou me afastar.
Quero todas as certezas,
nas dúvidas não convém estacionar.
Quero sempre acreditar,
e jamais ter que duvidar.
Quero, do amor, a sutileza,
toda a sua beleza.
Do seu lado sujo e feio
tenho pânico e receio.
Quero o brilho do amor,
sua parte opaca
que se afaste de mim, por favor.
Quero a verdade nua e crua
e as reais possibilidades.
Quero as estações firmes
e nenhuma tempestade.
Quero o vento em forma de brisa
sem o furacão que aterroriza.
Quero me declarar, me expor, me mostrar
sem desconfianças, sem depois ter que me lamentar.
Quero, do amor, a parte mais bonita,
quero a mais preciosa e a mais rica,
a mais bela e enfeitada,
a mais calma e iluminada.
Quero ouvir e dizer eu te amo
sem antes precisar fazer planos,
sem ter que medir minhas palavras,
sem, pra isso, ter que estar sonada ou dopada.
Quero dizer, eu te amo, lúcida e acordada,
sem posteriores arrependimentos
característicos de amores que nunca dão em nada.
Quero, do amor, só aqueles momentos
indolores e tranquilos, jamais os sangrentos.
Silvana Duboc